Como funciona a oração

Orar Pela Cura dos Enfêrmos Funciona Cientificamente?

Hoje se sabe que nossos cérebros controlam a maioria dos mecanismos de cura de enfermidades do nosso corpo. Alguns estudos recentemente revisados por Universidades Americanas demonstraram que as conexões mente-corpo feitas pelo nervo vago, o qual liga o cérebro ao abdômen, podem ser responsáveis por disparar a ação de cura quando uma pessoa estiver orando por outra pessoa.

Nervo Vago Responsável pela Comunicação do Cérebro com o Resto do Corpo
Nervo Vago, Responsável pela Comunicação do Cérebro com o Resto do Corpo

O nervo vago é o maior nervo craniano, que se estende desde o tronco cerebral, passando pelo pescoço, tórax e abdômen e dai ligando com todos orgãos do corpo.

Em 17 estudos-pesquisas recentemente revisados pela Arizona State University, ficou demonstrado que a prática bíblica de orar pelos enfêrmos com ou sem imposição de mãos, realmente funciona em pessoas com doenças cardíacas, depressão, dores crônicas, ansiedade, câncer, infertilidade e outras enfermidades e condições.

Outra evidência confirmada por estes estudos e pesquisas é que quanto mais a pessoa pratica técnicas de pensar e agir positivamente com a mente-corpo, como as que preconizamos no Atitude-pensamento-positivo-criativo – APPC – mais poderosos acontecem os resultados

Deste modo, quando você orar por alguem pedindo a Deus pela cura desta pessoa, na realidade você possivelmente pode estar liberando um comando divino para o nervo vagus acionar o poder de cura comandado pelo cérebro para atingir todo o corpo da pessoa enferma.

Na realidade o que temos visto na prática de orar pela cura dos enfermos em nossas igreja e lares, hoje está sendo demonstrado inicialmente que é uma verdade não somente de fé, mas, agora possivelmente, também uma realidade cientifica.

Por que não praticar mais constantemente a oração pela cura dos enfermos? Você pode estar ajudando a outra pessoas muito mais do que você pensa e imagina.

Com Você Mesmo

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro O Espírito da Verdade. Lição nº 66. Página 155.

Meu amigo, você clama contra as dificuldades do mundo, mas será que você já pensou nas facilidades em suas mãos?
Observemos:
– Você concorre, em tempo determinado, para exonerar-se da multa legal, com expressiva taxa pelo consumo de luz e força elétricas; todavia, a usina solar que lhe fornece claridade, calor e vida, nem é assinalada comumente pela sua memória…
– Você salda, periodicamente, largas contas relativas ao gasto de água encanada; no entanto, nem se lembra da gratuidade da água das chuvas e das fontes a enriquecer-lhe os dias…
– Você estipendia na feira, com apreciáveis somas, todo gênero alimentício que lhe atenda ao paladar; contudo, o oxigênio – elemento mais importante a sustentar-lhe o organismo – é utilizado em seu sangue sem pesar-lhe no orçamento com qualquer preocupação…
– Você resgata com a loja novos débitos, cada vez que renova o guarda-roupa; e, apesar disso, nunca inventariou os bens que deve ao corpo de carne a resguardar-lhe o espírito…
– Você remunera o profissional especializado pela adaptação de um só dente artificial; entretanto, nada despendeu para obter a dentadura natural completa…
– Você compra a drágea medicamentosa para leve dor de cabeça; todavia, recebe de graça a faculdade de articular, instante a instante, os mais complicados pensamentos…
– Você gasta quantias inestimáveis para assistir a esse ou aquele espetáculo esportivo ou à exibição de um filme; contudo, guarda sem sacrifício algum a possibilidade de contemplar o solo cheio de flores e o céu faiscante de estrelas…
– Você paga para ouvir simples melodia de um conjunto orquestral; no entanto, ouve diariamente a divina musica da natureza, sem consumir vintém…
– Você desembolsa importâncias enormes para adquirir passagens e indenizar hospedarias, sempre que se desloca de casa; não obstante, passa-lhe despercebido o prêmio vultoso que recebeu com o próprio ingresso na romagem terrestre…
Não desespere e nem se lastime…
Atendamos à realidade, compreendendo que a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento por sinfonia maravilhosa.

“Prece pela tolerância” – Voltaire, séc. XVIII

“Não é mais aos homens que me dirijo. É à você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades.

Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira.

Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas e nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição.

Que aqueles que acedem velas em pleno dia para te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol.

Que os que cobrem suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso te amar, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro.

Que aqueles que dominam uma pequena parte desse mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os vejam com inveja, mesmo porque você sabe que não há nessas vaidades nem o que invejar nem do que se orgulhar.

Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também execrem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz.

Que possam todos os homens se lembrar que eles são irmãos! “

Raul Teixeira responde Revista O Consolador nº 222

– Muitos companheiros têm nítida percepção de que está havendo, no movimento espírita, a diminuição no número de companheiros realmente engajados no Espiritismo, que nele assumem compromissos. Será exagero pensar que muitas pessoas, embora se afirmem espíritas, estejam dando mais atenção à vida material do que à vida espiritual?

Raul Teixeira:

Tal percepção corresponde à mais transparente realidade, no momento humano que se vive no planeta. O materialismo, contra cujas propostas perigosas o Espiritismo chegou ao mundo, vem ganhando terreno em todos os arraiais da humanidade, por mais lamentável que isso possa parecer. Havendo as religiões, na feição humana das suas lideranças, assumido acordos de complacência ou de condescendência com as insinuações mundanas do imediatismo, do lucro material supostamente justificado (assistência social, caridade material etc.), das posições diretivas, muitas vezes bastante lucrativas psicológica ou fisicamente, acabaram por cochilar e não perceber que a hidra devoradora penetrava sorrateira, mas com disposição, os nossos arraiais. Começamos a ter muito mais reuniões para discutir maneiras de conseguir dinheiro e haveres para a manutenção física das instituições, do que para estudar o Espiritismo e refletir a respeito do seu papel em nossas existências. Passamos a disputar os cargos institucionais com acirramento, a fim de administrar os recursos que angariamos (supondo poder fazê-lo melhor que os demais companheiros), e deixamos de lado os cuidados como direcionamento espírita do nosso Movimento. Essa visão imediatista do mundo em geral, sem dúvida, foi diminuindo o fervor, o ardor da fé, o que víamos em médiuns como Yvonne Pereira e em Chico Xavier; acompanhamos a diluição da lucidez argumentativa, que encontrávamos nos raciocínios de Deolindo Amorim, de José Herculano Pires ou de Carlos Imbassahy – apenas para citar alguns dos mais públicos, mais conhecidos servidores do Espiritismo – que, com
certeza, são desconhecidos pelas novas gerações de espíritas que, quando muito, já ouviram alguma referência sobre eles. Os trabalhos devotados de ensino espírita ou evangelização; a vontade férrea e ardilosa de modificar a si mesmo; as atividades da desobsessão de qualidade; as reuniões de alentado estudo das obras kardequianas, dos textos clássicos e dos livros da mediunidade respeitável, bem como a abertura da tribuna espírita às mentalidades sérias e comprometidas com o Ideal Kardequiano e o esmero na conduta, identificador daqueles que levam a sério os áureos postulados do Invisível, tudo isso foi ficando em segundo ou em terceiro plano, sob argumentações simplistas de que não se deve ser ortodoxo, ou que não se pode exagerar na dosagem espírita, para que não se façam fanáticos, e por aí em diante. O resultado disso, a curto e médio prazos, não poderia ser diferente do que se vê nos tempos de agora: O descompromisso com o Espiritismo.

Assim, encontramos os centros espíritas abarrotados de gente, que costuma ir para receber, para buscar passes e desencostos, para obter mensagens dos seus falecidos e solução para problemas da vida material. Porém, os que se prestam a fazer algo pelo bem, pelo socorro aos semelhantes, os que se dedicam, envolvidos mesmo com a Causa Luminosa do Consolador, cooperando com os esforços de Jesus Cristo –de quem se fala muito pouco, aliás, como se fala bem pouco das obras excelentes da Codificação Espírita – continuam sendo muito poucos; continuam os de sempre que, embora o cansaço físico que chega com a idade, permanecem íntegros e audaciosos, mantendo acesa a chama do Ideal Espírita.

Em tempos em que prevalece nos campos da crença religiosa a propalada teologia da prosperidade material – quando se deseja alcançar um reino dos céus bem terreno, com muitos gozos e festas aqui mesmo, na Terra – não é de admirar que essa tormentosa onda tenha penetrado, por invigilância ou descaso nosso, os arraiais espíritas, antes vivido com maior unção e responsabilidade.

Entrevista concedida especialmente a esta revista em 29 de junho de 2011.

O aborto na visão Espírita

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec. Resposta à pergunta No. 358

Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.

Allan Kardec e a capa de O Livro dos Espíritos
Allan Kardec e a capa de O Livro dos Espíritos

Ministros do STF decidem que aborto de feto Anencéfalo não é crime

O placar foi de 8 a 2.

Os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso votaram contra o aborto em caso de anencefalia.

Leia a noticia aqui:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1075365-stf-decide-que-nao-e-crime-o-aborto-de-fetos-anencefalos.shtml

STF, Brasília, DF. Foto Ismael Gobbo
STF, Brasília, DF. Foto Ismael Gobbo

Anencéfalo e Abortamento

[Médico homeopata geral e pediatra, Presidente da Associação Médico-Espírita de Santa Catarina. Articulista espírita, palestrante e autor de diversos livros].
***
Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral, estando faltantes regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós-parto.
A fim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema, exemplificaremos com um caso real.
Usaremos nomes fictícios.
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JOÃO e MARIA eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes, procuraram o médico obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados, caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.
– Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.
– Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora, disse o obstetra.
– Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.
Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
***
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e o amparo ao ser que reencarnava.
Chegara o grande momento: Em trabalho de parto, MARIA adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai, ao ver o filho, sofre profundo impacto emocional, tendo uma crise de lipotimia. O bebê anencéfalo sobrevive, na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.
Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento.
***
JOÃO e MARIA, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade, freqüentavam, na mencionada instituição, reunião mediúnica, quando uma médium, em desdobramento consciente, informa ao coordenador do grupo:
– Há um Espírito de uma criança que deseja comunicar-se.
– Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos – responde o dirigente.
Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação:
– Boa noite, meu nome é SHIRLEY. Venho abraçar papai e mamãe.
– Quem é seu papai e sua mamãe?
– São aqueles dois – disse – apontando JOÃO e MARIA.
– Seja bem vinda SHIRLEY, muita paz! Que tens a dizer?
– Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez. Sim, eu era aquele anencéfalo.
– Mas você está linda agora.
– Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
– Como se operou esta mudança?
– Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuía meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui, durante nove meses, envolvida em luz. Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito).
Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuíram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que não é bom. Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.
– Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão inteligentemente?
– Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais têm o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.
***
Após dois anos renasceu SHIRLEY, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.
Fraternalmente,
Ricardo Di Bernardi

Izaías Claro: Acerte mais e viva melhor

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Hoje apresentamos a uma palestra de Izaías Claro. Izaías apresenta programas nas rádios Boa Nova de Guarulhos e e Junqueiropólis e é também autor de vários livros, incluindo o best-seller “Depressão – Causas, Consequências e Tratamento”.

A palestra, exibida aqui na íntegra e com áudio de boa qualidade, foi proferida no Centro Espírita Bezerra de Menezes de Araçatuba no dia 28 de Março de 2012. O tema é acerte mais e viva melhor.

Prece de abertura feita pela dirigente da casa, Eliana Catarin.

Usuários de conexão lenta podem preferir escutar somente o áudio (sem vídeo):

[podcast]http://www.avozdoespiritismo.com.br/Entrevistas/13deMarço.mp3[/podcast]