Senhor dos mundos

Senhor dos mundos, Criador das estrelas.
Artista Inigualável, que idealizou o Universo como o palco mais excepcional, dispondo sóis coloridos em toda sua extensão, a fim de que sua Criação ficasse amplamente iluminada.

Sua primeira ordem foi: “Faça-se a luz”. E a luz foi feita. Spotlights acenderam em todas as bandas de um Universo sem fim.

E nesse feérico cenário, Ele continuou a criar.

Pensou em todos os detalhes. Alguns deles que os seres que criou ainda nem descobriram totalmente, porque Ele desejou que toda Sua obra fosse amada, que eles aprendessem a descobrir a beleza, por si mesmos. E, para isso, necessário que crescessem em inteligência e sentimento. Que desenvolvessem a arte da observação, do esmiuçar detalhes, de ler nas entrelinhas de uma Criação complexa e grandiosa.

Criador incriado, desejou compartilhar o Seu poder e, então, depositou uma centelha de Sua própria essência em cada um dos Seus filhos, conferindo-lhes a possibilidade de cocriarem com Ele. Inigualável em todas as concepções, não se cansa de engendrar novas cores, matizes diversos para engalanar o Infinito. E quanto mais o homem se aprimora, estuda e alcança certas dimensões, levantando a ponta do véu da ciência, da observação, da arte, dá-se conta de que o Infinito o aguarda, que infinitas são as formas de vida, as belezas da Criação. Porque o Criador é incansável em todas as Suas potências, A cada minuto, a cada hora, estende-se o Universo, para além de fronteiras inimagináveis. Novos mundos surgem, galáxias, sistemas solares, incessantemente.

Senhor de toda a Criação. Poderia ter idealizado que os seres O venerassem em contínua e perpétua adoração.

A Ele pertenciam e pertencem todas as leis. Poderia ter estabelecido normas que exigissem subserviência de todos os seres. Contudo, preferiu o doce nome de Pai.

Dessa forma, criou-nos Espíritos imortais, alimentados pelo Seu próprio hálito de eternidade. Dotou-nos da capacidade de amar semelhante a Ele mesmo. E quando descobrimos isso, escrevemos, nos versos iniciais do primeiro livro bíblico que /Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança./ Semelhança na Sua capacidade de criar, semelhança na arte de amar,
> semelhança no próprio existir, que jamais se extingue. Senhor das estrelas. Senhor da Vida. Em Sua onipotente sabedoria, estabeleceu leis que ninguém pode driblar, absolutas, únicas, impecáveis.

É por isso que os mundos cantam Sua glória, perenemente, enquanto bailam em suas próprias órbitas, movendo-se pelo espaço, viajando sem cessar, num Universo que não tem fim. Semelhante ao seu Criador.

Sem fim.

Sabedoria excelsa. Criados por amor. Criados para amar. Cocriadores com Ele.

Quando o manto aveludado da noite, coalhada de estrelas, se estender, e olharmos para o céu, louvemos a grandeza de Deus Criador. Contemplando os tantos sóis que nos aguardam, no Infinito, agradeçamos ao Pai de bondade o nosso existir e digamos:

“Logo mais vos haveremos de alcançar. Estamos a caminho. A Imortalidade é nosso destino.”

Redação do Momento Espírita.
Em 15.8.2014.

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